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2012-07-12

Acácias contra a desertificação

África responde às mudanças climáticas com uma proposta de uma parede verde com 4.000 milhas (mais de 6 400 km) de comprimento e nove metros de largura. Trata-se de uma plantação de árvores que se estende desde o Senegal a Djibuti. Projetada para travar a desertificação, alguns interpretam o projeto (e de seus benefícios), literalmente, enquanto outros a vêem como mais uma metáfora. Apesar desta divisão, o projeto agora está se enraizando no Senegal, onde já se plantou 50.000 hectares de árvores.
Ver artigo completo aqui.

Créditos
Foto: Acacia tree, por K W Reinsch (Flickr).

2012-07-05

Alterações climáticas e evolução (um caso em estudo)

Dodonaea viscosa subsp. angustissima (Narrow-leaf Hopbush)
Dodonaea viscosa subsp. angustissima é um arbusto nativo da Austrália que tem sido alvo de observação cuidada por parte de biólogos vegetais. A comparação da largura da folha desta planta com exemplares de herbário apontam para uma diminuição de, aproximadamente, 2 mm nos últimos 127 anos. Os cientistas Greg R. Guerin, Haixia Wen e Andrew J. Lowe, que tem vindo a estudar esta planta, consideram que a alteração desta característica da espécie se deve às mudanças climáticas que privilegiam a sobrevivência de exemplares com a folha mais estreita. É o processo de seleção natural a acontecer diante dos nossos próprios olhos.

Créditos
Artigo: Guerin, G.R.; Wen, H. & Lowe, A.J. (2012). Leaf morphology shift linked to climate change, Biology letters.Retirado de : http://rsbl.royalsocietypublishing.org/content/early/2012/06/28/rsbl.2012.0458.abstract
Foto: Dodonaea viscosa subsp. angustissima (Narrow-leaf Hopbush), por Arthur Chapman (Flickr)

2012-06-17

Chegou o Momento de Agir - Uma Declaração Budista sobre as Alterações Climáticas

A Declaração Budista sobre as Alterações Climáticas resulta dos contributos de cerca de vinte mestres de todas as tradições budistas que participaram na redacção da obra A Buddhist Response to the Climate Emergency (Uma resposta budista à emergência climática), Wisdom Publications, 2009). O texto intitulado «Chegou o momento de agir» (tradução da versão original em língua inglesa The Time to Act is Now) de inspiração pan-budista, foi redigido por David Tetsuun Loy (mestre zen) e pelo venerável Bhikkhu Bodhi (mestre da tradição Theravada), contando ainda com a contribuição científica do Dr. John Stanley. Esta declaração tem como seu primeiro subscritor o Dalai Lama. Convidamos todos os membros da comunidade budista internacional preocupados com esta questão a lerem este documento e a juntarem a sua voz, subscrevendo-o. O original em inglês está disponível no website Ecological Buddhism: A Buddhist Response to Global Warming.

Clique aqui para assinar a petição.


2012-06-16

Tempestade no Twitter pra acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis

Os líderes mundiais vão se reunir no Brasil durante a Rio+20. No dia 18 de junho, faremos um alvoroço na internet para pedir que eles acabem com os subsídios aos combustíveis fósseis agora!

Está a formar-se uma tempestade no Twitter. Em junho, os líderes mundiais reunir-se-ão no Rio de Janeiro para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento sustentável Rio+20, No dia 18 de junho envie um tweet#endfossilfuelsubsidies exigindo que acabem com os subsídios aos combustíveis fósseis imediatamente.Ao mesmo tempo que se entregão os resultados da petição pelo fim dos subsídios aos combustíveis fósseis offline, surge esta mobilização online para enfatizar a questão.

2012-06-13

Uma entrevista com James Lovelock (em inglês)

James Lovelock - A Final Warning: by Nature Video

James Lovelock é conhecido como o pai da teoria Gaia, a idéia de que todas as partes do planeta formam um sistema complexo de interação, como um único organismo. Nesta entrevista Lovelock lança um aviso para o planeta Terra e entusiasma-se sobre a sua viagem espacial que está próxima.
O vídeo faz parte do Canal youtube da Nature e foi carregado  no Dia da Terra (22 de Abril) do ano de 2009.

2012-06-07

Yann Arthus-Bertrand captura o frágil planeta Terra em grande angular

www.yannarthusbertrand.org
Nesta conversa ricamente ilustrada, Yann Arthus-Bertrand expõe os seus três projetos mais recentes sobre a humanidade e o seu habitat: fotografias aéreas impressionantes de sua série "A Terra Vista de Cima", entrevistas realizadas pessoalmente no mundo inteiro e em destaque no seu projecto na internet, "Outros 6 mil milhões" e, o filme a ser lançado em breve "Lar", que documenta com vídeos impressionantes o impacto humano no meio-ambiente.




2012-05-31

Entrevista com Jonathan Safran Foer

Jonathan Safran Foer é o autor do livro "Comer Animais" publicado em Portugal pela Bertrand. Numa entrevista dada ao The Ecologist em Janeiro de 2011, Foer refere diversos pontos cruciais na relação que existe entre os nossos hábitos alimentares e a degradação ambiental. O autor, à semelhança do que afirma no seu livro, fundamenta a sua crítica ao consumo de carne no sofrimento infligido a 50 mil milhões de animais que são criados pela indústria pecuária e nas consequências para o ambiente dado que a industria pecuária é a principal causa da emissão de gases com efeito estufa e ultrapassa largamente a quantidade de gases emitidos anualmente por todos os meios de transporte do mundo, incluindo os aéreos. Além disso, o uso desregrado de antibióticos na pecuária intensiva torna-os menos efetivos em situações onde o seu uso é imprescindível.

2012-05-29

Devour the Earth — a urgência de nos tornarmos vegetarianos

O documentário Devour the Earth relembra-nos os problemas que o consumo massivo de produtos de origem animal tem para o planeta. Além das questões éticas que a industrialização da produção animal coloca às sociedades humanas, este filme mostra claramente qual o contributo desta actividade para a desflorestação, a libertação de gases com efeito estufa, a destruição de habitats com a consequente diminuição da biodiversidade, a poluição de solos e oceanos. O documentário defende uma adesão massiva da população mundial ao vegetarianismo/veganismo como forma de resolver muitos dos sérios problemas ambientais.
Veja você mesmo. São pouco mais de 20 minutos.

2012-05-26

Green Bodhgaya



Por volta do ano 500 a.e.c. Siddharta Gautama chega a uma zona da Índia na margem do rio Falgu junto à cidade de Bodhgaya, situada no atual estado de Bihar, e aí permaneceu em meditação durante 49 dias e 49 noites até que despertou e compreendeu a verdadeira natureza dos fenómenos. A partir desse momento Siddharta passou a ser conhecido por Buddha (Buda) que significa "aquele que despertou".
Hoje, volvidos  2 500 anos,  Bodhgaya volta a ser palco de um novo despertar: o da consciência ecológica. O projeto Green Bodhgaya, cujo desenvolvimento assenta na comunidade budista internacional e está aberto a todas as pessoas de boa vontade que queiram colaborar, tem três objetivos: (1) reflorestar o estado de Bihar até que a floresta cubra 1/3 da sua superfície; (2) promover o desenvolvimento da consciência, das capacidades e do comprometimento das comunidades para tornarem seus os problemas e questões ambientais dando um sério contributo para a sua resolução e (3) promover o despertar uma consciência espiritual que, tal como na tradição dos ensinamentos do Buddha, permita o desenvolvimento de uma atitude de cuidado para com o ambiente, com o irmão humano, com os animais de modo a evitar sofrimento desnecessário e com todo o planeta.

2012-05-07

2006 – O Clima de Portugal nos séculos XX e XXI

Um estudo do Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade da Beira Interior prevê que o clima de Portugal (continental e insular) irá sofrer algumas alterações no futuro próximo.
Segundo os investigadores prevêm-se "aumentos sistemáticos da temperatura, que podem atingir 3 a 7 ºC no Verão, com aquecimento mais forte do interior Norte e Centro e um forte incremento da frequência e intensidade das ondas de calor. Nas ilhas, o aquecimento estimado é mais moderado, da ordem dos 1 a 2 ºC nos Açores e de 2 a 3 ºC na Madeira. No que se refere à precipitação, os diferentes cenários sugerem uma redução da precipitação anual no continente que pode atingir os 20 e 40% da precipitação actual, devida a uma redução da duração da estação chuvosa. Na Madeira, estima-se igualmente uma importante redução da precipitação anual, até cerca de 30%. Nos Açores prevêem-se alterações do ciclo anual da precipitação sem grande impacto nos valores totais".