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2012-08-31

Pam Warhurst: Paisagens comestíveis

O que deve fazer uma comunidade com a terra que não está a ser utilizada? Plantar alimentos, é claro. Com energia e humor, Pam Warhurst conta-nos, no TEDSalon, a história de como ela e uma equipe crescente de voluntários se uniram para transformar lotes de terra não utilizada em hortas comunitárias acabando por mudar a narrativa de alimentos da sua comunidade.


Pam Warhurst é o Presidente do Direção da Comissão Florestal, que aconselha sobre e implementa política florestal na Grã-Bretanha. PAM é, também, cofundadora da Incredible Edible Todmorden, uma parceria local de produção de alimentos vegetais que incentiva a participação da comunidade através de crescimento local. Incredible Edible começou, com um pequeno plantio de algumas herbáceas nos jardins de Todmorden, e hoje tem spin-offs nos EUA e no Japão. A Incredible Edible Todmordenàs pessoas comuns o poder para assumir o controle de suas comunidades por meio do engajamento cívico e activo.

2012-08-26

FOSS — Free Open Source Software

Já todos ouvimos falar de software Open Source, licenças Creative Commons, licenças Copyleft, All Rights Reversed, etc; mas nem sempre é claro para o utilizador comum quais são as vantagens de usar software livre. As aplicações FOSS mais conhecidas são, talvez, o navegador web Firefox (a partir do qual estou a escrever este artigo) o programa de email e organização Thunderbird — dois produtos da fundação sem fins lucrativos Mozilla — e as aplicações de produtividade OpenOffice e, mais recentemente, LibreOffice. No domínio dos sistemas operativos temos as distribuições Linux sendo mais conhecida o famoso Ubuntu, que pediu o nome emprestado à língua zulu. Não posso deixar de referira distribuição CaixaMágica, uma das primeiras (se não mesmo a primeira) distribuição Linux portuguesas e o Alinex, um projeto mais recente que nasceu de uma parceria entre a Universidade de Évora e a Junta da Extremadura.
Todas as aplicações que referi são inteiramente gratuitas, o código está disponível para uso por terceiros e qualquer delas possui versões em português europeu graças ao esforço de alguns carolas que se disponibilizaram para fazerem a sua tradução.
O conceito Free e Open Source não se aplica apenas a software, mas a produtos que possam se distribuídos pela Internet que vão desde recursos educativos como os patentes em OERcommons ou os do REA — OER = Open Education Resoureces e REA = Recursos Educacionais Abertos a conteúdos multimédia como o filme La Educación Prohibida (todo ele feito com software OpenSource) que foi alvo do artigo de 16 de agosto deste blogue, sem esquecer livros, revistas, sistemas operativos para telemóveis e tablets...
Martin Owens, no conjunto de slides que se segue, faz um excelente resumo das vantagens do software aberto e da importância de promover o seu uso em detrimento do software proprietário que a grande maioria de nós usa no nosso computador.

Free and Open Source 2 by Doctormo

2012-07-02

De policia da democracia a jagunço do ditador (eleito)



O artigo de hoje desvia-se um pouco da temática ecológica subjacente a este blogue; ou talvez não, talvez o problema resida na ecologia dos poderes. De qualquer maneira aqui fica.

O défice (económico) madeirense tem sido alvo de grande debate tendo até nome o buraco da Madeira; contudo há outro défice no arquipélago que tem sido muito menos badalado nos órgãos de comunicação social: é o défice democrático que há décadas existe naquela região. Hoje, nas comemorações do dia do Arquipélago, tivemos a oportunidade de assistir a mais um espetáculo degradante: a expulsão do deputado madeirense José Manuel Coelho do local onde decorriam as cerimónias comemorativas.

2012-05-28

Reserva de Bioesfera de Bragança a Salamanca

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Reserva de Biosfera é o título atribuído pela UNESCO, através do programa Man and Biospherea uma determinada região em que se procura integrar e harmonizar o desenvolvimento sustentável das populações humanas com o mundo natural. Diversos municípios de Portugal e Espanha estão a preparar uma candidatura conjunta à UNESCO para que esta declare como Reserva Biosfera uma região que incorpora municípios dos dois países e abrange as regiões de Bragança, Zamora e Salamanca. A candidatura deverá ser apresentada em Março de 2013 e, caso o projeto venha a ser aprovado, esta será a maior Região Transfronteiriça de Biosfera da Europa e irá abranger os parques naturais do Montesinho, Douro Internacional, Sanábria, Arribas do douro e teritórios da rede Natura como a Albufeira do Azido, a Sierra de la Culebra, as Lagunas de Villafafila e o Rio Sabor.
O processo custará cerca de 400 mil euros, dos quais 75% serão suportados pelo FEDER.

2012-05-23

Wonderbags (notícias de África do Sul)



A Sul Africana Sarah Collins, desenvolveu uma tecnologia que permite cozinhar reduzindo em 30% as emissões de dióxido de carbono. Essa tecnologia é o Wonderbag, um saco térmico feito de poliestireno reciclado e tecido que permite que os alimentos acabem de cozinhar no seu interior. Depois de levantar fervura no bico de um fogão tradicional, o tacho é colocado no interior do wonderbag e os alimentos acabam de cozer. Além permitir poupar energia e diminuir a poluição, os wonderbags, promotores das tecnologia slow cook, garantem uma melhor qualidade nutricional dos alimentos porque permitem uma cozedura mais lenta e a temperaturas mais baixas. Um tacho de arroz, colocado no wonderbag depois de 2 minutos de fervura no fogão, leva uma hora até ficar pronto. Um tacho com vegetais estufado leva o mesmo tempo depois de ferver 5 minutos no fogão. Sem pressas e ideal para levar a família num pic-nic.
No website promotor desta tecnologia refere-se que os wonderbags já permitiram poupar energia para dar 9 452 vezes a volta ao mundo e que se pretende evitar, durante os próximos 5 anos, que 8 milhões de toneladas de dióxido de carbono sejam lançadas para a atmosfera.
A wonderbag emprega pessoas de bairros pobres e, desde 2011, já criou 615 postos de trabalho e tenciona atingir os 8016 postos de trabalho em 2016.
Os sacos podem ser encomendados online em nb-wonderbag.com.

2012-05-09

PROVE... do produtor ao consumidor

Eu Provo
Tu Provas
Nós Aprovamos

O projecto PROVE – Promover e Vender visa aproximar Produtores e Consumidores de produtos hortícolas. Desenvolvido no âmbito da iniciativa comunitária EQUAL o projeto envolve grupos de produtores que, semanalmente, entregam cabazes com produtos sazonais num local específico onde o consumidor se poderá deslocar para os adquirir.
O processo é simples e eficaz e envolve três agentes: o Produtor, o Consumidor e o Agente de Desenvolvimento Local. O Agente de Desenvolvimento Local, é quem promove e organiza o núcleo de distribuição estabelecendo contactos com os produtores e recebendo as encomendas dos consumidores. O consumidor terá a possibilidade de experimentar um conjunto de produtos variados, através da aquisição de cabazes de frutas e legumes sazonais seleccionados e de elevada qualidade.
O PROVE já conta com 33 núcleos a nível nacional distribuídos pelos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Lisboa, Santarém, Setúbal, Évora e Faro e a rede foi distinguida em Bruxelas. Como pode perceber no vídeo de promoção do projeto, o envolvimento dos produtores é mais do que uma forma de ganhar dinheiro, é uma forma de criação de uma comunidade de prática onde se partilham produtos, saberes, ideias e, talvez o mais importante, afetos. 
Tornar-se consumidor é simples, basta aceder ao sítio www.prove.com.pt clicar em encomendas e seguir as instruções. Se for produtor pode escoar os seus através do PROVE. Em alternativa, pode tornar-se num empreendedor social e agente de desenvolvimento local formando um núcleo PROVE.
Para ficar a conhecer mais do projeto...




No sábado vou buscar o meu primeiro cabaz PROVE ao Mercado Municipal da Ericeira.


2012-04-28

Desmitificando estereótipos — MamaHope.org


MamaHope.org é uma instituição de iniciativa africana que visa ajudar os povos de África a saírem da crise humanitária em que se encontram. O que Mama Hope tem de inovador é que é os projetos são concebidos a partir das necessidades das populações locais.
De acordo com o seu website, Mama Hope desafia a abordagem convencional porque o seu modelo de Desenvolvimento Conectado (Connected Developement) assenta num processo consultivo que parte das bases (bottom-up) composto por três fases: Escutar, Conectar e Possibilitar (Listen, Connect and Enable).