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2012-08-26

FOSS — Free Open Source Software

Já todos ouvimos falar de software Open Source, licenças Creative Commons, licenças Copyleft, All Rights Reversed, etc; mas nem sempre é claro para o utilizador comum quais são as vantagens de usar software livre. As aplicações FOSS mais conhecidas são, talvez, o navegador web Firefox (a partir do qual estou a escrever este artigo) o programa de email e organização Thunderbird — dois produtos da fundação sem fins lucrativos Mozilla — e as aplicações de produtividade OpenOffice e, mais recentemente, LibreOffice. No domínio dos sistemas operativos temos as distribuições Linux sendo mais conhecida o famoso Ubuntu, que pediu o nome emprestado à língua zulu. Não posso deixar de referira distribuição CaixaMágica, uma das primeiras (se não mesmo a primeira) distribuição Linux portuguesas e o Alinex, um projeto mais recente que nasceu de uma parceria entre a Universidade de Évora e a Junta da Extremadura.
Todas as aplicações que referi são inteiramente gratuitas, o código está disponível para uso por terceiros e qualquer delas possui versões em português europeu graças ao esforço de alguns carolas que se disponibilizaram para fazerem a sua tradução.
O conceito Free e Open Source não se aplica apenas a software, mas a produtos que possam se distribuídos pela Internet que vão desde recursos educativos como os patentes em OERcommons ou os do REA — OER = Open Education Resoureces e REA = Recursos Educacionais Abertos a conteúdos multimédia como o filme La Educación Prohibida (todo ele feito com software OpenSource) que foi alvo do artigo de 16 de agosto deste blogue, sem esquecer livros, revistas, sistemas operativos para telemóveis e tablets...
Martin Owens, no conjunto de slides que se segue, faz um excelente resumo das vantagens do software aberto e da importância de promover o seu uso em detrimento do software proprietário que a grande maioria de nós usa no nosso computador.

Free and Open Source 2 by Doctormo

2012-07-23

John Hardy: O meu sonho de uma escola ecológica

Junta-te a John Hardy numa visita guiada à escola ecológica, a sua inovadora escola em Bali que ensina criancas como construir, plantar, criar (e entrar na Universidade). O ponto central da escola é o Coração da Escola em forma de uma espiral, talvez um dos maiores prédios do mundo feito de bambo sem suporte.


Depois de vender a sua companhia de joias em 2007, John Hardy e a sua mulher Cynthia, enveredaram num projeto incrível: a Escola Verde no Bali. Na Escola Verde, as crianças aprendem em salas abertas cercadas por acres de jardins que eles mesmos cuidam e entretanto estão a ser preparados para os tradicionais exames escolares britânicos.
A escola é internacional — 20% dos alunos são do Bali, e alguns com direito a bolsa de estudos. A peça central do campo é o edifício espiralado apelidado de Coração da Escola, que é o maior edifício de bambu em toda a Ásia.
Há muito que Hardy defende o uso de bambu como alternativa à madeira para a construção e reflorestação.

2012-05-23

Wonderbags (notícias de África do Sul)



A Sul Africana Sarah Collins, desenvolveu uma tecnologia que permite cozinhar reduzindo em 30% as emissões de dióxido de carbono. Essa tecnologia é o Wonderbag, um saco térmico feito de poliestireno reciclado e tecido que permite que os alimentos acabem de cozinhar no seu interior. Depois de levantar fervura no bico de um fogão tradicional, o tacho é colocado no interior do wonderbag e os alimentos acabam de cozer. Além permitir poupar energia e diminuir a poluição, os wonderbags, promotores das tecnologia slow cook, garantem uma melhor qualidade nutricional dos alimentos porque permitem uma cozedura mais lenta e a temperaturas mais baixas. Um tacho de arroz, colocado no wonderbag depois de 2 minutos de fervura no fogão, leva uma hora até ficar pronto. Um tacho com vegetais estufado leva o mesmo tempo depois de ferver 5 minutos no fogão. Sem pressas e ideal para levar a família num pic-nic.
No website promotor desta tecnologia refere-se que os wonderbags já permitiram poupar energia para dar 9 452 vezes a volta ao mundo e que se pretende evitar, durante os próximos 5 anos, que 8 milhões de toneladas de dióxido de carbono sejam lançadas para a atmosfera.
A wonderbag emprega pessoas de bairros pobres e, desde 2011, já criou 615 postos de trabalho e tenciona atingir os 8016 postos de trabalho em 2016.
Os sacos podem ser encomendados online em nb-wonderbag.com.