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2012-11-18

Por um turismo mais ético e sustentável, por Pedro Morais

O Pedro Morais é, antes de mais, um amigo, mas também tesoureiro no Conselho Local de Coimbra do PAN e um membro ativo e inteligente que se debate por três causas justas: o bem-estar de pessoas, animais e natureza. Na verdade não são três causas, mas apenas uma, a causa defendida por todos os que veem além das divisões que a nossa mente insiste em construir.
De leitura obrigatória.


2012-11-10

A engrenagem.

A discussão sobre o veganismo e seus benefícios ao meio ambiente e ao futuro é extensa e muito mais complexa do que simplesmente parar de comer carne. Envolve a diminuição da poluição atmosférica, a preservação de recursos vegetais e hídricos, e muitas outras questões.
Numa linguagem descontraída, o filme tem a participação voluntária da modelo e apresentadora Ellen Jabour e do ator Eduardo Pires, ambos vegetarianos, e tem o objetivo de alertar e levantar algumas questões como "Você já se perguntou de onde vem nossa comida? Quais os impactos que ela nos traz? A Engrenagem responde. "



2012-11-05

ΠΡΟΣΟΧΗ, ΑΚΟΛΟΥΘΕΙ ΠΟΛΙΤΙΚΗ ΔΙΑΦΗΜΙΣΗ (Please notice: bellow is political advertising)

In the beginning,
in the beginning everything seems wonderful...
You are constantly high...
You think you are the smart ass between your fellow mates.
That everyone is jealous of you.
And then
And then you get in the loop hole.
In the beginning you don't need much.
20-30 you are ok.
Then you need more.
50-100
and then more..
200 square meters, 300
Then 1 acre, 10 acres
and then MORE
20 acres, and MORE
MORE
MORE!
MORE!!!
MORE!!!!!!
MORE!!!!!!!


2012-11-04

PANdebate com Steve Best (legendado em pt_PT)

No âmbito do 6º PANdebate, que teve lugar no Porto, no dia 21 de Setembro de 2012, o filósofo e activista norte-americano Steve Best apresentou a sua intervenção intitulada "Tudo o que sabe sobre o Homo sapiens está errado: descentrar/recentrar a identidade humana e as implicações revolucionárias da Etologia Cognitiva".


2012-11-01

Consumir camarão...

A indústria de camarão tropical na Tailândia explora as pessoas e o meio ambiente, revela-nos uma investigação especial levada a cabo pela Ecologist Film Unit (EFU), a Link TV e a Swedwatch.


2012-10-29

Apelo ao Embaixador do Brasil em Portugal contra o suicidio/etnocidio/extreminio de Índios na Amazónia

Ex.mo Sr. Embaixador do Brasil em Portugal

O Povo Português, envia-lhe esta missiva, com indignação e revolta, pelos acontecimentos na Amazónia. Mais propriamente o suicídio/etnocídio/extermínio dos Índios.
Poder-se-á evocar a Carta dos Direitos Humanos, de 10 de Dezembro de 1948, pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Já que este acontecimento sobrepõe-se a todo o tipo de interesses de carácter meramente economicista, quando não especulativo, impositivo, antinatural e anti cultural...diria até contra o interesse nacional da própria República Federativa do Brasil!
Assim como evocar toda e qualquer importância a nível ambiental e de preservação da Natureza, sabendo que a Amazónia é o pulmão do Planeta Terra, quando não o mais importante.
Tem uma riqueza inqualificável de fauna e flora, protege espécies que a probabilidade de sobrevivência seria mui escassa noutro local.
"Preservar os povos indígenas, é antes de mais contribuir para a continuação não só dum tipo de vivência humana, mas também para que espécies ameaçadas de extinção, assim como a preservação do Meio Ambiente Mundial estarão a salvo, para as gerações futuras.
Não podemos, nem devemos sobrepor o interesse económico que poderá existir com o interesse da Defesa do Meio Ambiente, e do Ser Humano!
Para terminar concluímos que a consciência da Humanidade não pode mais condescender com a violação de qualquer tipo de Direitos Humanos. Ocorra essa violação em que parte do Mudo for, neste caso o Brasil, um país irmão e amigo de Portugal. De resto, condescender neste tipo de violações será condescender na continuação da abertura de caminhos que atentam contra a Humanidade inteira! Falamos de Pessoas, não falamos de números! De resto ainda, sendo a base de apoio do Governo do Brasil, é de estranhar que o mesmo Governo não tenha já aclarado a sua posição junto do poder Judicial, com todo o respeito pela Soberania do Brasil, pela sua Democracia e seu desenvolvimento e pela competência dos três poderes tão distintamente homenageados na capital Federal Brasília!
Assim, o Povo Português pede encarecidamente, a Sua Excelência que faça chegar este nosso apelo, ao qual juntamos as assinaturas necessárias, dum Povo irmão e solidário com a dor e revolta que este suicídio/etnocídio/extermínio, possa provocar a todo o Povo Brasileiro e pensamos que do Mundo inteiro, que visa a sua preocupação para com a Natureza e o Ser Humano, a sua Excelência a Sra Presidente Dilma Rousself.
Sem mais, enviamos cordialmente os nossos estimados e sinceros cumprimentos, aguardando com Esperança e expectativa, a sua preciosa apreciação a este nosso apelo sentido.
Somos o Povo de Portugal, unido em pensamento e em fraternidade, com o Povo irmão Brasileiro.

2012-09-26

Desrescimento sereno (Serge Latouche)

De leitura obrigatória.

Este vídeo é uma síntese das ideias apresentadas pelo professor Serge Latouche na conferência "Decrescimento: uma proposta polémica?" organizada pelo CIDAC - Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral, a 8 de Março de 2012 nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian.

2012-09-10

Ou mudamos ou morremos, por Leonard Boff

Hoje vivemos uma crise dos fundamentos de nossa convivência pessoal, nacional e mundial. Se olharmos a Terra como um todo, percebemos que quase nada funciona a contento. A Terra está doente e muito doente. E como somos, enquanto humanos também Terra (homem vem de humus=terra fértil), nos sentimos todos, de certa forma, doentes. A percepção que temos é de que não podemos continuar nesse caminho, pois nos levará a um abismo. Fomos tão insensatos nas últimas gerações que construímos o princípio de auto-destruição. Não é fantasia holywoodiana. Temos condições de destruir várias vezes a biosfera e impossibilitar o projeto planetário humano. Desta vez não haverá uma arca de Noé que salve a alguns e deixa perecer os demais. O destino da Terra e da humanidade coincidem: ou nos salvamos juntos ou sucumbimos juntos.
Agora viramos todos filósofos, pois, nos perguntamos entre estarrecidos e perplexos: como chegamos a isso?
Como vamos sair desse impasse global? Que colaboração posso dar como pessoa individual?
Em primeiro lugar, há de se entender o eixo estruturador de nossas sociedades hoje mundializadas, principal responsável por esse curso perigoso. É o tipo de economia que inventamos. A economia é fundamental, pois, ela é responsável pela produção e reprodução de nossa vida. O tipo de economia vigente se monta sobre a troca competitiva. Tudo na sociedade e na economia se concentra na troca. A troca aqui é qualificada, é competitiva. Só o mais forte triunfa. Os outros ou se agregam como sócios subalternos ou desaparecem. O resultado desta lógica da competição de todos com todos é duplo: de um lado uma acumulação fantástica de benefícios em poucos grupos e de outro, uma exclusão fantástica da maioria das pessoas, dos grupos e das nações.
Atualmente, o grande crime da humanidade é o da exclusão social. Por todas as partes reina fome crónica, aumento das doenças antes erradicadas, depredação dos recursos limitados da natureza e um ambiente geral de violência, de opressão e de guerra.
Mas reconheçamos: por séculos essa troca competitiva abrigava a todos, bem ou mal, sob seu teto. Sua lógica agilizou todas as forças produtivas e criou mil facilidades para a existência humana. Mas hoje, as virtualidades deste tipo de economia estão se esgotando. A grande maioria dos países e das pessoas não cabem mais sob seu teto. São excluídos ou sócios menores e subalternos, como é o caso do Brasil. Agora esse tipo de economia da troca competitiva se mostra altamente destrutiva, onde quer que ela penetre e se imponha. Ela nos pode levar ao destino dos dinossauros.
Ou mudamos ou morremos, essa é a alternativa. Onde buscar o princípio articulador de uma outra sociabilidade, de um novo sonho para frente? Em momentos de crise total precisamos consultar a fonte originária de tudo, a natureza. Que ela nos ensina? Ela nos ensina, foi o que a ciência já há um século identificou, que a lei básica do universo, não é a competição que divide e exclui, mas a cooperação que soma e inclui. Todas as energias, todos os elementos, todos os seres vivos, desde as bactérias e virus até os seres mais complexos, somos inter-retro-relacionados e, por isso, interdependentes. Uma teia de conexões nos envolve por todos os lados, fazendo-nos seres cooperativos e solidários. Quer queiramos ou não, pois essa é a lei do universo. Por causa desta teia chegamos até aqui e poderemos ter futuro.
Aqui se encontra a saida para umo novo sonho civilizatório e para um futuro para as nossas sociedades: fazermos desta lei da natureza, conscientemente, um projeto pessoal e coletivo, sermos seres cooperativos. Ao invés de troca competitiva onde só um ganha devemos fortalecer a troca complementar e cooperativa, onde todos ganham. Importa assumir, com absoluta seriedade, o princípio do prémio de economia John Nesh, cuja mente brilhante foi celebrada por um não menos brilhante filme: o princípio ganha-ganha, onde todos saem beneficiados sem haver perdedores.
Para conviver humanamente inventamos a economia, a política, a cultura, a ética e a religião. Mas nos últimos séculos o fizemos sob a inspiração da competição que gera o individualismo. Esse tempo acabou. Agora temos que inaugurar a inspiração da cooperação que gera a comunidade e a participação de todos em tudo o que interessa a todos.
Tais teses e pensamentos se encontram detalhados nesse brilhante livro de Maurício Abdalla, O princípio da cooperação. Em busca de uma nova racionalidade.
Se não fizermos essa conversão, preparemo-nos para o pior. Urge começar com as revoluções moleculares. Começemos por nós mesmos, sendo seres cooperativos, solidários, com-passivos, simplesmente humanos. Com isso definimos a direção certa. Nela há esperança e vida para nós e para a Terra.

2012-08-31

Pam Warhurst: Paisagens comestíveis

O que deve fazer uma comunidade com a terra que não está a ser utilizada? Plantar alimentos, é claro. Com energia e humor, Pam Warhurst conta-nos, no TEDSalon, a história de como ela e uma equipe crescente de voluntários se uniram para transformar lotes de terra não utilizada em hortas comunitárias acabando por mudar a narrativa de alimentos da sua comunidade.


Pam Warhurst é o Presidente do Direção da Comissão Florestal, que aconselha sobre e implementa política florestal na Grã-Bretanha. PAM é, também, cofundadora da Incredible Edible Todmorden, uma parceria local de produção de alimentos vegetais que incentiva a participação da comunidade através de crescimento local. Incredible Edible começou, com um pequeno plantio de algumas herbáceas nos jardins de Todmorden, e hoje tem spin-offs nos EUA e no Japão. A Incredible Edible Todmordenàs pessoas comuns o poder para assumir o controle de suas comunidades por meio do engajamento cívico e activo.

2012-08-30

A falácia do biodiesel

Floresta situada no Bornéu devastada para a produção de óleo de palma
Os biocombustíveis  são um dos maiores engodos ambientais do nosso tempo. Sustentado num discurso pró ambientalista e apelando à redução do consumo de combustíveis fósseis, esta indústria tornou-se num processo de predação do mundo não humano. A área de florestas tropicais do sudeste asiático destruída para plantar palmeiras (Elaeis guineensis) produtoras de óleo é equivalente a 300 campos de futebol por hora.
O óleo de palma é tradicionalmente usado na cozinha do sudeste asiático, em alguns países africanos e no Brasil — sobretudo no estado da Baia — onde ficou conhecido como azeite de dendê (a árvore é apelidada de dendezeiro). A palmeira é originária de África e o seu território estende-se do Senegal a Angola e foi levada para o Brasil pelos portugueses tendo-se adaptado à condições climatéricas da Baia. Produzir óleo de palma para a alimentação não é um problema ambiental; a tragédia reside na industrialização da sua produção para a indústria dos combustíveis que, apesar do sufixo bio, não é sustentável.
O seu cultivo tem vindo a alargar-se em função da procura do seu óleo para a produção de  biocombustíveis o que conduziu à destruição massiva de habitats de inúmeras espécies em regiões vulneráveis como a Indonésia e a Malásia.
No dia 6 de Maio publiquei um artigo sobre o filme Green (ver abaixo) que retrata esta realidade de uma forma simultaneamente bela e triste.
Hoje deixo aqui a hierligação para uma petição, que convido a assinarem, da ativista Susan Callery Hursted: Stop the EPA from including palm-oil based biofuels in the Renewable Fuel Standard! O objetivo é que os biocombustíveis proveniente dos óleo de palma não sejam considerados no normativo sobre os combustíveis renováveis dado o forte impacte que tem na conservação dos ecossistemas o que, comparado com as emissões de dióxido de carbono provenientes dos combustíveis fósseis, não é um mal menor e constitui um forte contributo para agravar as alterações climáticas que já se fazem sentir.



Créditos
Foto: Cargill's Problems With Palm Oil, por Rainforest Action Network (Flickr).

2012-08-26

FOSS — Free Open Source Software

Já todos ouvimos falar de software Open Source, licenças Creative Commons, licenças Copyleft, All Rights Reversed, etc; mas nem sempre é claro para o utilizador comum quais são as vantagens de usar software livre. As aplicações FOSS mais conhecidas são, talvez, o navegador web Firefox (a partir do qual estou a escrever este artigo) o programa de email e organização Thunderbird — dois produtos da fundação sem fins lucrativos Mozilla — e as aplicações de produtividade OpenOffice e, mais recentemente, LibreOffice. No domínio dos sistemas operativos temos as distribuições Linux sendo mais conhecida o famoso Ubuntu, que pediu o nome emprestado à língua zulu. Não posso deixar de referira distribuição CaixaMágica, uma das primeiras (se não mesmo a primeira) distribuição Linux portuguesas e o Alinex, um projeto mais recente que nasceu de uma parceria entre a Universidade de Évora e a Junta da Extremadura.
Todas as aplicações que referi são inteiramente gratuitas, o código está disponível para uso por terceiros e qualquer delas possui versões em português europeu graças ao esforço de alguns carolas que se disponibilizaram para fazerem a sua tradução.
O conceito Free e Open Source não se aplica apenas a software, mas a produtos que possam se distribuídos pela Internet que vão desde recursos educativos como os patentes em OERcommons ou os do REA — OER = Open Education Resoureces e REA = Recursos Educacionais Abertos a conteúdos multimédia como o filme La Educación Prohibida (todo ele feito com software OpenSource) que foi alvo do artigo de 16 de agosto deste blogue, sem esquecer livros, revistas, sistemas operativos para telemóveis e tablets...
Martin Owens, no conjunto de slides que se segue, faz um excelente resumo das vantagens do software aberto e da importância de promover o seu uso em detrimento do software proprietário que a grande maioria de nós usa no nosso computador.

Free and Open Source 2 by Doctormo

2012-08-24

Vandana Shiva - O TEMPO E O MODO (RTP 2)


A reflexão de Vandna Shiva sublinha para as profundas implicações que o sistema capitalista patriarcal tem na promoção e manutenção das desigualdades sociais, com consequências dramáticas, como a fome ou as alterações climáticas, que, para Shiva, são sintomas de implosão de uma civilização que falha material e espiritualmente. A nossa civilização, para sobreviver, terá de rever o seu modelo de compreensão e de interação com o mundo, tendo como exemplo o conhecimento holístico das civilizações chinesa e indiana, que, para Shiva, sobreviveram à História essencialmente porque diferem do Ocidente na relação que estabeleceram com a natureza."

2012-08-23

O Dia do Excesso da Terra (Earth overshoot day) foi hoje

O Dia do Excesso da Terra voltou a chegar mais cedo. Todos os anos, a data em que esgotámos os recursos naturais do planeta – bem como a quantidade de gases poluentes que ele consegue absorver – é antecipada em três ou quatro dias. A partir de hoje estamos a viver do fiado que a Terra nos vai dando.
Para se ter uma ideia de como consumimos cada vez mais recursos, basta dizer que em 1987, ano em que foi assinalada o Earth Overshoot Day (ou o Dia do Excesso da Terra) pela primeira vez, alcançámos a exaustão dos recursos naturais do planeta a 19 de Dezembro.
O ponto de viragem aconteceu na primeira metade da década de 70 do século XX. No espaço de cinco anos, entre 1970 e 1975, passámos de uma exploração no limite dos recursos disponíveis para uma exploração excessiva, e essa caminhada global já vinha dando sinais de alerta. Nomeadamente nos cinco anos anteriores, com um salto de 15% na procura de recursos naturais, de 85 para 100%. O outro grande salto das últimas décadas aconteceu já depois de ter sido ultrapassado o limite de exploração, quando em plena viragem do século se passou dos 130%, em 2000, para os 145% de recursos recolhidos, em 2005.

2012-08-21

Living for a cause #1 — Kumi Naidoo

Living for a cause é uma série de vídeos de curta duração, apresentados pelo Diretor Executivo da Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo.

Refletindo sobre três anos à frente daquela que se tornou uma dinâmica organização internacional, a série apresenta um olhar a aprtir de dentro da Greenpeace de hoje e destaca alguns dos aspectos mais surpreendentes da organização, que vão além das ações de protesto bem conhecidas das pessoas e dos voluntários.

Neste primeiro epidódio Kumi reflete sobre o seu primeiro contato com o Greenpeace e sobre a  necessidade de uma maior participação e envolvimento no ativismo ecológico e social.
Duração: 2m 44s


2012-08-18

Todos com VIANA

Domingo, 19 de Agosto - 11 horas
Jardim da Marina
Viana do Castelo


Um grupo alargado de Associações/Movimentos e cidadãos portugueses vão concentrar-se pacificamente no próximo Domingo dia 19 entre as 11h00 e as 14h00, junto à Marina na cidade de Viana do Castelo demonstrando publicamente o seu apoio ao município e à população local, que em 2009 decidiu rejeitar a realização de touradas.

Esta decisão representa uma vontade social inequívoca que defende uma evolução natural da sociedade portuguesa, abolindo este tipo de espectáculos.

O reconhecimento por parte dos municípios portugueses do princípio de não-violência e existência livre de sofrimento injustificado dos animais neste tipo de espectáculos, revela-se fundamental para a consagração do novo paradigma civilizacional de uma sociedade mais ética e justa em respeito pelos direitos dos animais.

Já em 1869 na Câmara dos Deputados, Joaquim Alves Mateus, referia a propósito das touradas: "Não se avalia a civilização de um povo somente pela natureza das suas instituições políticas, pelo maior ou menor adiantamento da sua industria, pelo numero e perfeição de seus melhoramentos; patenteia-se e aquilata-se ela também e principalmente pela qualidade da sua índole, pelo estado dos seus costumes, e até pela preferência que ele dá a certos espectáculos e divertimentos".

Neste sentido apelamos à participação de todos neste momento simbólico e importante na história da abolição da tauromaquia em Portugal!

Pessoalmente apoio esta concentração e apelo a todos os leitores deste blogue que compareçam, assim como todos aqueles que defendem um país livre de violência contra os mais fracos.

Divulguem o mais possível!

2012-08-10

Grécia Sustentável

Um grupo de jovens gregos funda uma comunidade sustentável na serra Telaithrion na ilha de Evia. Uma solução que não devemos descartar.


2012-08-07

Se todos vivermos bem, todos estaremos bem (Satish Kumar)

Satish Kumar
Satish Kumar é o editor chefe da revista Resurgence - http://www.resurgence.org - e em cada número pública um pequena crónica. O texto que apresentamos de seguida é uma tradução do artigo do n.º 237 — Julho/Agosto 2006.

Não só o mundo da política e dos negócios, mas também muitos dos movimentos ambientalistas são motivados pelo medo. “Devemos cuidar do nosso planeta senão!...” Temos de reduzir as emissões de carbono, senão o aquecimento global ditará o fim da civilização.” Temos de usar menos petróleo senão ficaremos sem reservas.” Estes são os medos que estão por detrás de muito do pensamento ambientalista. Muitos dos livros publicados nos últimos meses suportam-se na premissa de que o fim do mundo é inevitável a menos que mudemos os nossos hábitos.
O medo parece ditar as nossas vidas, as nossas políticas e o nosso mundo. O medo do terrorismo, o medo da morte, o medo do envelhecimento, da solidão, da doença, de sermos atacados e violados: medo, medo, medo.
Devido ao medo construímos armas nucleares e depois, para nos protegermos das armas nucleares que construímos, construímos bunkers. Devido ao medo da escassez buscamos o crescimento económico; o crescimento económico provoca o aquecimento global; para nos salvarmos do aquecimento global queremos cobrir a Terra de aerogeradores ou centrais termonucleares que reduzem área de terra disponível para o cultivo, o que causa a escassez… O kármico ciclo vicioso do medo repete-se até à exaustão.
Como afirmou Albert Einstein, não se pode resolver um problema com a mesma disposição mental que, primeiramente, o originou.
O medo é a causa dos problemas ambientais, que não podem ser resolvidos por temor de uma catástrofe global.
No passado costumávamos dizer, “Porta-te bem, senão vais para o inferno.” Nos nossos dias dizemos, “Sê amigo do ambiente, ou a civilização sucumbirá.” O medo é uma má razão para nos tornarmos em bons ambientalistas. Existem melhores razões para nos preocuparmos com a Terra. Viver em harmonia com a Terra é bom por si mesmo. Estilos de vida sustentáveis, frugais e compassivos são justos para todos os seres – humanos e não-humanos. Uma cultura de não-violencia que respeite e mostre reverência perante a vida, tem de fazer parte das nossas estruturas psicológicas. Mesmo se o aquecimento global não fosse uma realidade premente e as reservas de petróleo não se estivessem a esgotar, não deveríamos destruir a vida porque esta é sagrada. E, através da gratidão à vida, deixamo-nos encantar, inspirar e ser felizes. Cuidar da comunidade Terrestre, que inclui a comunidade humana, é uma questão de gosto e alegria, e não uma questão compulsiva. Ecologia ou ambientalismo é uma forma de vida, não uma gestão de crise. As questões do aquecimento global, população, agricultura orgânica e terrorismo internacional são assuntos que necessitam de ser enfrentados e compreendidos no contexto do valor intrínseco dos estilos de vida ecológicos, e não como respostas a histórias assustadoras.


Créditos
Foto: Love and Liberty, por Miki Yamanouchi (Flickr).

2012-07-25

Financialização da Natureza

Este pequeno vídeo, como a duração de pouco mais de seis minutos, mostra como o mundo da alta finança aproveita a crise financeira para se apropriar de bens essenciais e explora os recursos planetários muito além das suas capacidades, e procura estabelecer um preço para os "Serviços" prestados pelos ecossistemas e, claro, quem sai a ganhar são os acionistas, não são as pessoas nem o mundo natural.
Mais uma denúncia da falácia da Economia Verde.
O vídeo é narrado em inglês e não tem legendas em português. No final do vídeo surge um endereço para o sítio Make Finantion Work, contudo tem um erro porque aparece com a extensão .com  onde deveria aparecer .org. Para aceder ao site deverá digitar www.makefinancework.org na barra de endereços do seu navegador ou simplesmente usar as hiperligações deste artigo.


2012-07-23

John Hardy: O meu sonho de uma escola ecológica

Junta-te a John Hardy numa visita guiada à escola ecológica, a sua inovadora escola em Bali que ensina criancas como construir, plantar, criar (e entrar na Universidade). O ponto central da escola é o Coração da Escola em forma de uma espiral, talvez um dos maiores prédios do mundo feito de bambo sem suporte.


Depois de vender a sua companhia de joias em 2007, John Hardy e a sua mulher Cynthia, enveredaram num projeto incrível: a Escola Verde no Bali. Na Escola Verde, as crianças aprendem em salas abertas cercadas por acres de jardins que eles mesmos cuidam e entretanto estão a ser preparados para os tradicionais exames escolares britânicos.
A escola é internacional — 20% dos alunos são do Bali, e alguns com direito a bolsa de estudos. A peça central do campo é o edifício espiralado apelidado de Coração da Escola, que é o maior edifício de bambu em toda a Ásia.
Há muito que Hardy defende o uso de bambu como alternativa à madeira para a construção e reflorestação.