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2012-11-05

ΠΡΟΣΟΧΗ, ΑΚΟΛΟΥΘΕΙ ΠΟΛΙΤΙΚΗ ΔΙΑΦΗΜΙΣΗ (Please notice: bellow is political advertising)

In the beginning,
in the beginning everything seems wonderful...
You are constantly high...
You think you are the smart ass between your fellow mates.
That everyone is jealous of you.
And then
And then you get in the loop hole.
In the beginning you don't need much.
20-30 you are ok.
Then you need more.
50-100
and then more..
200 square meters, 300
Then 1 acre, 10 acres
and then MORE
20 acres, and MORE
MORE
MORE!
MORE!!!
MORE!!!!!!
MORE!!!!!!!


2012-11-03

Quem paga o Estado Social em Portugal

Raquel Varela editora do livro "Quem paga o Estado Social em Portugal", procede à sua apresentação no Inferno, programa do canal Q.


Eis algumas perguntas a que o livro procura responder: Onde nos leva esta crise económica? O estado de bem-estar social europeu tem futuro? Dívida pública: dívida de todos ou negócio de alguns?


2012-11-01

Consumir camarão...

A indústria de camarão tropical na Tailândia explora as pessoas e o meio ambiente, revela-nos uma investigação especial levada a cabo pela Ecologist Film Unit (EFU), a Link TV e a Swedwatch.


2012-10-15

PANDebate -- Água: bem essencial, bem comum!

No próximo dia 24 de Outubro, pelas 18h30, irá decorrer mais um PANdebate que tem por tema a Água. Nele participarão o Nuno Vitorino da Plataforma Água é de Todos que irá abordar a temática da privatização das águas, Isabel Rosa da EcoAldeia Tamera que nos vai apresentar o projeto 1000 Lagos para o Alentejo e Cristina Rodrigues, doutoranda no Manchester Institute for Research and Innovation in Art & Design, que irá discutir o problema da Desertificação.
O PANDebate tem lugar no Instituto Macrobiótico de Portugal - R. Anchieta, n.º 5 - 1.º esq. (Chiado).
A participação é gratuita, mas é necessária inscrição que pode ser feita pelo email pandebates@pan.com.ptpandebates@pan.com.pt ou através do telefone 213 426 226.



2012-09-26

Desrescimento sereno (Serge Latouche)

De leitura obrigatória.

Este vídeo é uma síntese das ideias apresentadas pelo professor Serge Latouche na conferência "Decrescimento: uma proposta polémica?" organizada pelo CIDAC - Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral, a 8 de Março de 2012 nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian.

2012-09-10

Ou mudamos ou morremos, por Leonard Boff

Hoje vivemos uma crise dos fundamentos de nossa convivência pessoal, nacional e mundial. Se olharmos a Terra como um todo, percebemos que quase nada funciona a contento. A Terra está doente e muito doente. E como somos, enquanto humanos também Terra (homem vem de humus=terra fértil), nos sentimos todos, de certa forma, doentes. A percepção que temos é de que não podemos continuar nesse caminho, pois nos levará a um abismo. Fomos tão insensatos nas últimas gerações que construímos o princípio de auto-destruição. Não é fantasia holywoodiana. Temos condições de destruir várias vezes a biosfera e impossibilitar o projeto planetário humano. Desta vez não haverá uma arca de Noé que salve a alguns e deixa perecer os demais. O destino da Terra e da humanidade coincidem: ou nos salvamos juntos ou sucumbimos juntos.
Agora viramos todos filósofos, pois, nos perguntamos entre estarrecidos e perplexos: como chegamos a isso?
Como vamos sair desse impasse global? Que colaboração posso dar como pessoa individual?
Em primeiro lugar, há de se entender o eixo estruturador de nossas sociedades hoje mundializadas, principal responsável por esse curso perigoso. É o tipo de economia que inventamos. A economia é fundamental, pois, ela é responsável pela produção e reprodução de nossa vida. O tipo de economia vigente se monta sobre a troca competitiva. Tudo na sociedade e na economia se concentra na troca. A troca aqui é qualificada, é competitiva. Só o mais forte triunfa. Os outros ou se agregam como sócios subalternos ou desaparecem. O resultado desta lógica da competição de todos com todos é duplo: de um lado uma acumulação fantástica de benefícios em poucos grupos e de outro, uma exclusão fantástica da maioria das pessoas, dos grupos e das nações.
Atualmente, o grande crime da humanidade é o da exclusão social. Por todas as partes reina fome crónica, aumento das doenças antes erradicadas, depredação dos recursos limitados da natureza e um ambiente geral de violência, de opressão e de guerra.
Mas reconheçamos: por séculos essa troca competitiva abrigava a todos, bem ou mal, sob seu teto. Sua lógica agilizou todas as forças produtivas e criou mil facilidades para a existência humana. Mas hoje, as virtualidades deste tipo de economia estão se esgotando. A grande maioria dos países e das pessoas não cabem mais sob seu teto. São excluídos ou sócios menores e subalternos, como é o caso do Brasil. Agora esse tipo de economia da troca competitiva se mostra altamente destrutiva, onde quer que ela penetre e se imponha. Ela nos pode levar ao destino dos dinossauros.
Ou mudamos ou morremos, essa é a alternativa. Onde buscar o princípio articulador de uma outra sociabilidade, de um novo sonho para frente? Em momentos de crise total precisamos consultar a fonte originária de tudo, a natureza. Que ela nos ensina? Ela nos ensina, foi o que a ciência já há um século identificou, que a lei básica do universo, não é a competição que divide e exclui, mas a cooperação que soma e inclui. Todas as energias, todos os elementos, todos os seres vivos, desde as bactérias e virus até os seres mais complexos, somos inter-retro-relacionados e, por isso, interdependentes. Uma teia de conexões nos envolve por todos os lados, fazendo-nos seres cooperativos e solidários. Quer queiramos ou não, pois essa é a lei do universo. Por causa desta teia chegamos até aqui e poderemos ter futuro.
Aqui se encontra a saida para umo novo sonho civilizatório e para um futuro para as nossas sociedades: fazermos desta lei da natureza, conscientemente, um projeto pessoal e coletivo, sermos seres cooperativos. Ao invés de troca competitiva onde só um ganha devemos fortalecer a troca complementar e cooperativa, onde todos ganham. Importa assumir, com absoluta seriedade, o princípio do prémio de economia John Nesh, cuja mente brilhante foi celebrada por um não menos brilhante filme: o princípio ganha-ganha, onde todos saem beneficiados sem haver perdedores.
Para conviver humanamente inventamos a economia, a política, a cultura, a ética e a religião. Mas nos últimos séculos o fizemos sob a inspiração da competição que gera o individualismo. Esse tempo acabou. Agora temos que inaugurar a inspiração da cooperação que gera a comunidade e a participação de todos em tudo o que interessa a todos.
Tais teses e pensamentos se encontram detalhados nesse brilhante livro de Maurício Abdalla, O princípio da cooperação. Em busca de uma nova racionalidade.
Se não fizermos essa conversão, preparemo-nos para o pior. Urge começar com as revoluções moleculares. Começemos por nós mesmos, sendo seres cooperativos, solidários, com-passivos, simplesmente humanos. Com isso definimos a direção certa. Nela há esperança e vida para nós e para a Terra.

2012-08-10

Grécia Sustentável

Um grupo de jovens gregos funda uma comunidade sustentável na serra Telaithrion na ilha de Evia. Uma solução que não devemos descartar.


2012-08-09

The Corporation


The Corporation apresenta o poder das Corporações, mais forte que o poder politico. Através de seus lobbies junto dos governos e suas ferramentas de merchandising, marketing, branding, etc., elas definem tendências de consumo de produtos eletrónicos, vestuário, alimentos, entretenimento, medicamentos, etc.
Corporações farmacêuticas influenciam e ate definem o que será e o que não será ensinado nos currículos universitários de Medicina, Farmácia e outras áreas da Saúde, para defender os seus interesses mercantilistas de vendas de inúmeros medicamentos incluindo alguns nocivos.
São  2h 25m de um documentário a não perder. Legendado em português do Brasil.


Visite o sítio do filme

2012-08-02

Kiva - empréstimos que mudam vidas


Crowdfunding é o nome dado ao financiamento direto de projetos distribuído por um número alargado de financiadores que o fazem sem o objetivo de obter quaisquer lucros e que é mediado por kiva.org. Trata-se de um processo 100% transparente onde o financiador conhece o financiado e os parceiros (ONG) envolvidas no processo, bem como todos os custos, historial ao longo do pagamento e nível risco de perder o dinheiro emprestado.
É claro que se trata de um investimento, mas um investimento nas pessoas e nos seus projetos em que os lucros advém de sabermos que estamos a colaborar para melhorar algumas vidas. É um investimento na Empatia e na Compaixão. Um investimento no Outro.
O vídeo explica como se procede e o sítio na internet está disponível em www.kiva.org.
Empreste!... Vai ver que não dói nada.


2012-07-28

DividOcracia


Documentário que revela a crise econômico-social pela qual passam os países periféricos da União Europeia, em especial a Grécia. Vemos como as políticas econômicas neoliberais impostas pelos agentes financeiros da UE levam à bancarrota os países de sua periferia e os deixam maniatados às decisões das grandes corporações financeiras extranacionais. O interesse primordial é sempre a defesa dos ganhos dos grandes grupos financeiros dos países mais fortes, principalmente da Alemanha, em detrimento das maiorias populares dos países de segunda linha como Grécia e Irlanda.

Duração: 1h14m



O filme também nos mostra que é possível enfrentar com êxito às pressões dos aparelhos a serviço do capital financeiro mundial (FMI, Banco Mundial, etc.) quando os governantes do país ameaçado têm suficiente dignidade para colocar em primeiro lugar a satisfação das necessidades de seu povo, e não a obsessão por lucros dos magnatas financeiros. É o caso do Equador dirigido por Rafael Correa.

Este documentário expõe a crueldade que move o neoliberalismo em seu afã por ganhar cada vez mais às custas do sacrifício de todos os demais setores da população. Ele também deixa claro que, com a decidida mobilização das maiorias populares, o monstruoso aparato financeiro pode ser derrotado.


2012-07-27

Turistas britânicos alimentam comércio ilegal de elefantes entre Burma e Tailândia

Elefante bebé a ser torturado por um trabalhador
UK tourists fuelling brutal live elephant trade between Burma & Thailand é o nome de uma reportagem publicada pelo The Ecologist na passada segunda-feira. A realidade é arrepiante. Além dos problemas ambientais que a captura de animais selvagens tem, o tratamento a que estes animais são sujeitos é brutal e cruel. É triste (tão triste) que um só indivíduo de uma espécie, que partilha connosco o o hábito do culto dos seus mortos, seja, sem quaisquer escrúpulos, objetificado e instrumentalizado para dar uns minutos de prazer a uns e umas míseras moedas a outros.
Precisamos aprender a olhar com maior empatia os nossos irmãos não humanos.
Deixo aqui o vídeo que é chocante; a notícia completa, não menos chocante, pode ser consultada aqui.


Créditos

2012-07-25

Financialização da Natureza

Este pequeno vídeo, como a duração de pouco mais de seis minutos, mostra como o mundo da alta finança aproveita a crise financeira para se apropriar de bens essenciais e explora os recursos planetários muito além das suas capacidades, e procura estabelecer um preço para os "Serviços" prestados pelos ecossistemas e, claro, quem sai a ganhar são os acionistas, não são as pessoas nem o mundo natural.
Mais uma denúncia da falácia da Economia Verde.
O vídeo é narrado em inglês e não tem legendas em português. No final do vídeo surge um endereço para o sítio Make Finantion Work, contudo tem um erro porque aparece com a extensão .com  onde deveria aparecer .org. Para aceder ao site deverá digitar www.makefinancework.org na barra de endereços do seu navegador ou simplesmente usar as hiperligações deste artigo.


2012-07-20

Tachos, panelas e outras soluções (Pots, pans and other solutions)

Pots, pans and other solutions
Na Islândia, o primeiro país europeu a sofrer uma crise económica, as pessoas ficaram conscientes de que podiam e deviam intervir na sociedade e começaram a exigir uma maior participação democrática.
O pagamento das dívidas dos bancos pelos cidadãos foi referendado. O governo foi forçado a criar um conselho para escrever uma nova constituição: um grupo de cidadãos — sem políticos, advogados ou professores universitários — que abriu a discussão a todos e conseguiu fazer aprovar por consenso uma proposta preliminar.
Na Islândia, muitos cidadãos estão organizados em associações e têm propostas substanciais para uma sociedade onde todos podem participar. Vamos conhecer os islandeses que os meios de comunicação se recusam a divulgar (legendado em português).


2012-06-30

Cidades Fantasma: a farsa do crescimento económico da china

É do conhecimento comum que as obras públicas são usadas com estimulo económico importante em qualquer país cuja economia se sustente no capitalismo predatório; contudo a China dá um novo significado a este conceito. O governo chinês procura estimular a sua economia construindo cidades fantasmas. Estima-se que neste momento existam cerca de 64 milhões de apartamentos desabitados nas múltiplas cidades fantasmas chinesas. Para termos uma ideia, se fosse oferecido um apartamento a cada português e a cada espanhol, ainda sobravam cerca de 8 milhões de apartamentos por ocupar. são números loucos com implicações na economia mundial e com impactes ecológicos inimagináveis.
O documentário com a assinatura de Adrian Brown, repórter da cadeia televisiva australiana SBS, tem a duração de 14m38s.
Depois de ver o documentário pode explorar, usando o mapa google embutido, a vista aérea Ordos, uma das mais conhecidas cidades fantasma chinesas, situada no interior da Mongólia, que custou 5 mil milhões de dólares.
Use os controles de zoom do mapa e testemunhe a quase total ausência de carros nas ruas de Ordos. No final do artigo encontra uma lista de hiperligações para mapas do google que testemunham o mesmo fenómeno em mais seis cidades fantasma.



Zhengzhou New District, Henan
South China Mall, Dongguan
Ordos, Inner Mongolia
Erenhot, Xilin Gol, Inner Mongolia
Dantu, Zhenjiang, Jiangsu
Yunan University Campus, Yunnan, Changgong


Créditos

2012-06-05

Dia Mundial do Ambiente — 5 de Junho

Celebra-se hoje, pela 39.ª vez, o Dia Mundial do Ambiente, cuja cidade anfitriã este ano é o Rio de Janeiro. A temática deste ano é a Economia Verde. Muitas críticas têm sido feitas às boas intenções da economia verde. Na minha perspetiva o principal enviesamento desta ferramenta é a perspetiva antropocêntrica que têm sobre o mundo não humano, olhando os ecossistemas como entidades prestadoras de serviços. Será, porventura, pertinente relembrar a indignação com que Carl Sagan no seu livro Cosmos relata a presunção que uma das mais recentes espécies do planeta, o Homo Sapiens sapiens que apenas surgiu há cerca de 150 milhares de anos, olha o planeta terra como se fosse sua possessão e os ecossistemas como seus funcionários. É inegável que a qualidade dos ecossistemas é fundamental para o bem-estar das populações humanas, criticável é a atitude de arrogância que desenvolvemos para com o planeta que durante 4,5 mil milhões de anos congeminou, na sua mansa lentidão, e permitiu a nossa efémera existência. Bom seria que tomássemos a consciência de que o planeta e os ecossistemas já cá estavam muito antes de nós e que, certamente, permanecerão durante muitos milhões de anos após a nossa extinção como espécie. Bom seria que aprendêssemos a humildade de fazer parte do todo ao invés da boçalidade da sua apropriação.
Seria, contudo, insensato da minha parte jogar o menino fora com a água do banho. A economia verde pode ser uma ferramenta importante no combate às agressões ambientais, à pobreza e dar um importante contributo para o desenvolvimento das sociedades humanas. 
Em baixo poderá consultar o relatório (em inglês) PNUMA — Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente — (UNEP na versão inglesa da sigla), publicado em dezembro de 2011.

Um feliz dia Mundial do Ambiente.