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2012-07-19

Verdes Anos: História do ecologismo em Portugal {1947-2011}

O livro é de Luís Humberto Teixeira e, como o nome indica, conta-nos o que se passou com os movimentos ecologistas em Portugal nos últimos 64 anos. O autor começa por nos apresentar dois capítulos que clarificam o que se entende por movimentos verdes e as suas diferentes tonalidades e traça uma síntese da Europa Verde. Daqui parte para a análise da realidade portuguesa, iniciando-a em Agosto de 1947 com a carta que o poeta Sebastião da Gama em "desesperado apelo [dirige] a Miguel Neves, etomologista da Direção Geral dos Serviços Agrícolas, instando-o a salvar uma área natural da Serra da Arrábida que estava a ser destruída para alimentar de madeira um forno de cal" (p. 90).
A carta...
"Socorro! Socorro! Socorro! O José Júlio da Costa começou (e vai já adiantada) a destruição da metade da Mata do Solitário que lhe pertence. Peço-lhe que trate imediatamente. Se for necessário, restaure-se a pena de morte. SOCORRO!" (p. 90).

2012-05-22

World Bank and Education: Critiques and Alternatives



Durante mais de três décadas, o Banco Mundial tem vindo a propor políticas globais para a educação. Apresentadas como estando sustentadas na investigação, validadas pela experiência, e amplamente aplicáveis​​; estas políticas são: (1) ideologicamente orientadas; (2) insensíveis aos contextos locais e (3) tratam a educação como algo independente da dinâmica internacional e das economias e culturas nacionais e locais. Para os países-alvo, necessitados de recursos e incapazes de gerar investigações comparáveis, é difícil desafiar as recomendações do Banco Mundial.O livro World Bank and Education: Critiques and Alternatives representa um poderoso desafio às propostas do Banco Mundial. Abordando questões nucleares como as da equidade, qualidade, finanças, privatização, ensino e aprendizagem, género e direitos humanos, põe em evidência as deficiências da globalização neoliberal. Os autores demonstram a natureza ideológica das evidência e justificações avançadas pelo Banco Mundial e os conselhos da política de acompanhamento que lhes estão associadas. Ao abordar as questões-chave da educação nos países em desenvolvimento, as análises dos autores fornecem ferramentas para resistir e rejeitar prescrições políticas genéricas, enquanto que, simultaneamente, sugerem alternativas a considerar.No prefácio ao livro, Robert Arnove afirma: "independentemente de o Banco [Mundial] dar ou não resposta a este livro as críticas e alternativas brilhantes avançadas pelos autores, este livro deverá, certamente, influenciar o desenvolvimento de académicos, políticos e profissionais da educação em todo o mundo".Descarregue o pdf com uma amostra gratuita do livro.

2012-05-05

Um planeta ameaçado: a ciência perante o colapso da biosfera

Um planeta ameaçado: a ciência perante o colapso da biosfera é o nome livro de Miguel Almeida publicado pela Esfera do Caos em 2006. Nesta obra o autor apresenta uma síntese do pensamento epistemológico da modernidade e da pós-modernidade, procurando esclarecer o contributo da ciência na instauração e na resolução da crise social e global do ambiente. Apesar de pouco frequente, não deixei de sentir alguma hermeticidade linguística que poderá dificultar a interpretação ao leitor mais leigo e desprevenido; no entanto, o autor aborda a questão numa perspectiva actual que procura ser simultaneamente pragmática e abrangente nas diferentes racionalidades que toca.
Apontando diferentes vértices da geometria da crise ecológica, ressalva a importância do conhecimento científico e tecnológico na sua resolução. Toca outras áreas epistémicas como a política e as ciências sociais e económicas; mas, parece esquecer o papel fundamental que as mundividências filosóficas e religiosas têm na mediação da interacção entre a humanidade e o mundo não-humano. Notei a ausência de discussão noutros campos epistémicos como as artes ou as tradições religiosas e espirituais; ausência aceitável se, tal como título deixa adivinhar, a ciência perante o colapso da biosfera, for o grande tema de discussão. Parece-me, contudo, importante salientar o papel fundamental que estas áreas epistémicas têm na mediação das relações da humanidade consigo própria e da humanidade com o mundo não-humano.

2012-04-23

23 de Abril - Dia Internacional do livro

O Dia Internacional do Livro e dos Direitos de Autor comemora-se a 23 de Abril desde 1996.  As celebrações deste dia foram determinadas na XXVII Conferência Geral da UNESCO (1995). Mas a história deste dia remonta à década de 20 do século XX. Este dia foi celebrado pela primeira vez na Catalunha a 7 de Outubro de 1926 — data do nascimento de Miguel Cervantes. Em 1930, o dia da Festa do Livro Espanhol, como era conhecido este dia em Espanha, passou a celebrar-se a 23 de Abril que coincidia com a data da morte do escritor Miguel Cervantes e de William Shakespeare ambos no ano de 1616. Na verdade Shakespeare morreu dez dias depois de Cervantes ainda que as datas coincidam. Tal situação deve-se ao facto de, na época, a Inglaterra estar ainda a usar o calendário Juliano e a Europa continental já usar o calendário gregoriano.
As celebrações do Dia Internacional do Livro foram-se alastrando a outros países como forma de promover a leitura até à sua oficialização pelo UNESCO em 1995.
Boas leituras.

Créditos
Foto: Livros com lápis, por Orlando Figueiredo